Sabemos que estamos no século XXI quando utilizamos o MSN ou o Skype para falar com alguém que está noutra divisão, quando há mais crianças a saber usar o pc do que atar os sapatos. Afinal, quem é que precisa disso?
No futuro vamos viver nos nossos pequenos quartinhos, estudar e trabalhar pela internet, encomendar as nossas refeições já prontas de fábricas de robots decididas por homens nos seus pequenos quartinhos, nos seus computadores, que não sabem muito bem o que é uma vaca, só que é um "animal" que faz "mu", e que se se clicar nos botões 142 e 531 faz uma mistura a que se chama "carne de vaca", que tambem se deve preservar as tradições. O ser humano vai reagir ao outro como os vampiros ao sol - primeiro fica cego, depois deixa de respirar, começa a tremer, e ou foge a correr, ou morre de ansiedade, desespero e vergonha naquele mesmo instante.
Reprodução? Vai haver uma espécie de Lei que todos os homens com uma certa idade cumpram os seus exercícios mensais de doação de esperma, enviado pelos robots, claro está, que os introduzem por inseminação artificial nas mulheres, também elas a cumprir os seus deveres reprodutórios. Depois, quando o bebé nasce, é levado para o seu pequeno quartinho onde vê televisão o dia todo. De X em X tempo o robot traz-lhe comida, dá-lhe banho e muda-lhe a fralda. O seu quartinho está previamente pré-programado para fazer estes pedidos automaticamente, até que o bebé saiba usar o computador e os possa fazer ele mesmo. Então, torna-se mais um na Sociedade Inútil, pronto para usufruir da melhor forma da sua vida virtual. Da sua não-vida.
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