Quando os animais de Manor Farm se apercebem que estão a ser escravizados pelo Homem, decidem rebeliar-se e governar eles mesmos a quinta. Os porcos, que eram os mais inteligentes, rapidamente aprenderam a ler e a escrever e começaram a ditar que resoluções tomar, criando uma nova sociedade, o Animalismo, baseada na igualdade de todos os animais, em que todos os animais trabalhariam para se governar a si mesmos. No entanto, com o poder a subir-lhes à cabeça, os porcos começam a distanciar-se dos restantes, criando uma pequena ditadura.
Não será preciso dizer que este pequeno conto é uma crítica directa ao comunismo de Estaline, sendo que todos aqueles que ouviram falar deste livro o devem já saber de antemão. No entanto isto não arruina a leitura, que nos faz sentir agradavelmente surpreendidos com a forma como o autor conseguiu simplificar todas as linhas estruturais deste regime e encaixá-las nesta alegoria. Desde coisas simples como a polícia privada, e o afastamento relativamente ao exterior, considerado "o inimigo", até à alteração constante dos decretos primeiramente elaborados, de forma a servirem os seus objectivos, a forma como os animais são persuadidos a substituir as suas memórias por acontecimentos fictícios, permitindo um constante aumento de poder por parte dos porcos.
Animal Farm é, portanto, mais uma história ao estilo de Orwell, em que somos teletransportados para um mundo fictício em tudo semelhante ao nosso, onde a crítica é o principal objecto da história. É importante lembrar que este livro foi publicado em 1945, apelando para uma realidade actual, de que muitos ainda não estavam conscientes.
Não será preciso dizer que este pequeno conto é uma crítica directa ao comunismo de Estaline, sendo que todos aqueles que ouviram falar deste livro o devem já saber de antemão. No entanto isto não arruina a leitura, que nos faz sentir agradavelmente surpreendidos com a forma como o autor conseguiu simplificar todas as linhas estruturais deste regime e encaixá-las nesta alegoria. Desde coisas simples como a polícia privada, e o afastamento relativamente ao exterior, considerado "o inimigo", até à alteração constante dos decretos primeiramente elaborados, de forma a servirem os seus objectivos, a forma como os animais são persuadidos a substituir as suas memórias por acontecimentos fictícios, permitindo um constante aumento de poder por parte dos porcos.
Animal Farm é, portanto, mais uma história ao estilo de Orwell, em que somos teletransportados para um mundo fictício em tudo semelhante ao nosso, onde a crítica é o principal objecto da história. É importante lembrar que este livro foi publicado em 1945, apelando para uma realidade actual, de que muitos ainda não estavam conscientes.
No entanto, e apesar de se falar unicamente da crítica de Orwell ao regime Soviético, há que reparar que os restantes animais são continuamente conotados de estúpidos, incapazes de aprender mais que as duas ou três primeiras letras do alfabeto, e que foi a sua principal diferença relativamente aos porcos, realçando assim a importância da educação e do ensino para evitar ser corrompido e enganado. Também o final do livro deve ser tido em conta, em especial a última frase, quando se verifica que afinal o Animalismo acabou por se tornar semelhante ao "governo" original da quinta, restando a pergunta: não estará Orwell a criticar igualmente o capitalismo ocidental?