Ética e Deontologia Profissional. Achava eu que era uma cadeira aborrecida e um pouco inutil, que é básico que um jornal tenha de publicar notícias com base em várias fontes, abordar diferentes pontos de vista, preservar vítimas e a vida privada de cada um. Até que me deparei com este pequenino caso.
Não tenho nada contra jornais gratuitos. Bem pelo contrário: dá bem jeito ter as notícias à mão logo de manhã, para ler nos transportes públicos. Ouve-se é dizer que estes jornais não são tão elaborados como os outros, que há menos cuidado jornalístico, etc, etc. Para mim, eram tretas. As pessoas que nele trabalham recebem dinheiro ao fim do mês, como em todos os outros jornais, e são profissionais, como em todos os outros jornais. Por isso, apesar de serem mais pequenos e abordar os temas de forma mais fugaz, não deixava de ser jornalismo. Até que....
Parece que todas as histórias têm um "até que". O meu, desta vez, veio na terça-feira. Saiu no Metro uma notícia sobre um evento que ia decorrer em Santa Catarina e no Bolhão. Uma semana de música e teatro na rua, que surgiriam de repente para surpreender os trauseuntes., e que começaria já no dia seguinte, quarta-feira. Os responsáveis? A Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo.
Ora este evento interessava-me, por motivos que não vêm agora ao caso, pelo que liguei para a dita escola para saber onde iam estar e a que horas. Da secretaria reencaminharam para o departamento de música, que reencaminhou para um suposto responsável, que ficou de ligar mais tarde, porque tinha de perguntar a outra pessoa que não estava lá. Como estava difícil, decidi contactar directamente os alunos. Uma aluna de música não sabia de nada, pelo que contactei a associação de estudantes, que me disse que devia ser o departamento de teatro que estava a organizar isso. Liguei para uma aluna de teatro. A cena repetiu-se, até arranjar o número de uma professora. Que também não sabia nada.
Quarta-feira chegou, e a baixa teve os mesmos movimentos artísticos de sempre. Nada de música ou teatro do ESMAE. E assim mudou a minha perspectiva sobre Ética e Deontologia Profissional, e a minha visão sobre jornais gratuitos. Pelo menos o Metro, vá.
Não tenho nada contra jornais gratuitos. Bem pelo contrário: dá bem jeito ter as notícias à mão logo de manhã, para ler nos transportes públicos. Ouve-se é dizer que estes jornais não são tão elaborados como os outros, que há menos cuidado jornalístico, etc, etc. Para mim, eram tretas. As pessoas que nele trabalham recebem dinheiro ao fim do mês, como em todos os outros jornais, e são profissionais, como em todos os outros jornais. Por isso, apesar de serem mais pequenos e abordar os temas de forma mais fugaz, não deixava de ser jornalismo. Até que....
Parece que todas as histórias têm um "até que". O meu, desta vez, veio na terça-feira. Saiu no Metro uma notícia sobre um evento que ia decorrer em Santa Catarina e no Bolhão. Uma semana de música e teatro na rua, que surgiriam de repente para surpreender os trauseuntes., e que começaria já no dia seguinte, quarta-feira. Os responsáveis? A Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo.
Ora este evento interessava-me, por motivos que não vêm agora ao caso, pelo que liguei para a dita escola para saber onde iam estar e a que horas. Da secretaria reencaminharam para o departamento de música, que reencaminhou para um suposto responsável, que ficou de ligar mais tarde, porque tinha de perguntar a outra pessoa que não estava lá. Como estava difícil, decidi contactar directamente os alunos. Uma aluna de música não sabia de nada, pelo que contactei a associação de estudantes, que me disse que devia ser o departamento de teatro que estava a organizar isso. Liguei para uma aluna de teatro. A cena repetiu-se, até arranjar o número de uma professora. Que também não sabia nada.
Quarta-feira chegou, e a baixa teve os mesmos movimentos artísticos de sempre. Nada de música ou teatro do ESMAE. E assim mudou a minha perspectiva sobre Ética e Deontologia Profissional, e a minha visão sobre jornais gratuitos. Pelo menos o Metro, vá.