Toda a gente sabe que as lojas são coisas demoníacas, concebidas especialmente para nos atrair e nos levar a gastar o nosso dinheirinho em coisas pouco úteis que nunca nos lembrámos de que precisávamos.
Assim, quando entramos num supermercado, os corredores de bens essenciais, como o pão, o leite, a fruta e restante comida, estão ao fundo, obrigando-nos a passar por milhares de estantes cobertas de desejo e pecado. "Leva-me, leva-me", chamam, com as suas cores atraentes e embalagens engraçadas, ou simplesmente através de um autocolante de desconto na parte da frente.
Pior. Põe os brinquedos ao nível do chão, ao alcance de uma criança, que mal lhe põe a mão, não larga mais, e desata num pranto e choradeira que abala o hipermercado todo. Quem não assistiu já a uma cena destas que se acuse.
Mas a táctica de atracção de que vou falar hoje é a do corredor central. Aquele primeiro corredor por onde passamos sempre que entramos no Continente ou no Modelo, e que é, afinal de contas, a montra do supermercado. É que aquele espaço se molda a cada ocasião, cobrindo-se de artigos que nos chamam à atenção porque os achamos, de repente, tão necessários. São os chocolates e peluches no São Valentim, os fatos e as máscaras no Carnaval, as tendas e sacos-cama no Verão, os lápis e cadernos em Setembro, quando começa a escola. A minha questão é: alguém sabe de que se enche a montra no Ano Novo?
Vejo-vos já de olhar perdido, a tentar lembrar-se. Parece ridículo mas é verdade: a maior parte de nós não pensa nisso, nem há assim nada que, de repente, nos pareça essencial nesta época do ano. Não sabem. Desistem. O que há no corredor central para a passagem de ano? Sombras, batons e rimel, tinta para o cabelo, lacas e espumas.
Assim, quando entramos num supermercado, os corredores de bens essenciais, como o pão, o leite, a fruta e restante comida, estão ao fundo, obrigando-nos a passar por milhares de estantes cobertas de desejo e pecado. "Leva-me, leva-me", chamam, com as suas cores atraentes e embalagens engraçadas, ou simplesmente através de um autocolante de desconto na parte da frente.
Pior. Põe os brinquedos ao nível do chão, ao alcance de uma criança, que mal lhe põe a mão, não larga mais, e desata num pranto e choradeira que abala o hipermercado todo. Quem não assistiu já a uma cena destas que se acuse.
Mas a táctica de atracção de que vou falar hoje é a do corredor central. Aquele primeiro corredor por onde passamos sempre que entramos no Continente ou no Modelo, e que é, afinal de contas, a montra do supermercado. É que aquele espaço se molda a cada ocasião, cobrindo-se de artigos que nos chamam à atenção porque os achamos, de repente, tão necessários. São os chocolates e peluches no São Valentim, os fatos e as máscaras no Carnaval, as tendas e sacos-cama no Verão, os lápis e cadernos em Setembro, quando começa a escola. A minha questão é: alguém sabe de que se enche a montra no Ano Novo?
Vejo-vos já de olhar perdido, a tentar lembrar-se. Parece ridículo mas é verdade: a maior parte de nós não pensa nisso, nem há assim nada que, de repente, nos pareça essencial nesta época do ano. Não sabem. Desistem. O que há no corredor central para a passagem de ano? Sombras, batons e rimel, tinta para o cabelo, lacas e espumas.
2 comentários:
E aposto que champanhe :P
Não, champanhe nao tinha, incrivelmente. esse fica smp na secção do fundo, para nao se dar o acaso de cair e partir... :P
Enviar um comentário